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Relatório de Emprego no LinkedIn: novembro 2021 a janeiro 2022

Neste Relatório de Emprego do LinkedIn, de novembro 2021 a janeiro de 2022, são analisadas as diferentes informações que podemos retirar dos perfis da rede. O primeiro grande dado é que 38 mil profissionais mudaram de emprego!

Atualmente, o LinkedIn já não é visto unicamente para a procura de emprego. No entanto, esta é uma das grandes atividades que compõe a rede. Por isso, é natural que exista esta possibilidade de analisar o mercado de emprego com base nestas mudanças.

Setor de Atividade

  1. Tecnologia da informação e serviços (3,5k)
  2. Software (1,5k)
    1. Marketing e publicidade (1,5k)
  3. Recursos humanos (1k)
  4. Serviços financeiros (980)
  5. Consultoria de gerenciamento (948)
  6. Indústria automotiva (820)
  7. Indústria farmacêutica (746)
  8. Setor imobiliário (672)
  9. Bancos (657)
  10. Retalho (555)
  11. Alimentos e bebidas (456)
  12. Internet (379)
  13. Bens de consumo (216)

Os setores de atividade que tiveram uma maior contratação foram as áreas das tecnologias de informação e serviços, assim como a área de software. Junta-se também a área do marketing e publicidade e, em seguida, a área dos recursos humanos.

Em relação a edições anteriores não se nota nada de muito diferente nesta atualização do relatório. Embora, nos outros trimestres, o setor imobiliário tenha ficado um pouco mais acima.

Local de Estudo mais Recente

  1. Universidade do Minho (1,5k)
    1. Universidade do Porto (1,5k)
  2. Instituto Superior Técnico (1k)
    1. Universidade de Coimbra (1k)
    2. ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (1k)
    3. Universidade Católica Portuguesa (1k)
    4. Universidade de Aveiro (1k)
    5. Universidade de Lisboa (1k)
  3. Universidade Nova de Lisboa (956)
  4. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (943)
  5. ISEG – Lisbon School of Economics & Management (908)
  6. Nova School of Business and Economics (709)
  7. IPAM (525)
  8. Católica Lisbon School of Business and Economics (515)
  9. Porto Business School (330)
  10. INSEAD (83)

Depois podemos também verificar quais os locais de estudo mais recentes. Ou seja, quais as universidades que aqui surgem como resultado da escolha destes utilizadores. Por isso, aqui conseguimos também ver que a Universidade do Minho e a Universidade do Porto são as duas universidades mais representadas neste relatório de emprego do LinkedIn de novembro a janeiro deste ano.

Claro que, tanto a Universidade do Minho como a do Porto estão incluídas aqui várias faculdades. Noutros casos, como o Instituto Superior Técnico, têm uma menor dimensão de classe estudantil face a outras organizações.

Empresas com Novos Colaboradores

  1. Sonae MC (184)
  2. Capgemini Engineering (170)
  3. FARFETCH (128)
  4. Revolut (124)
  5. EDP (99)
  6. CNN Portugal (93)
  7. BOLD by Devoteam (81)
  8. Galp (69)
  9. NTT DATA Europe & LATAM (61)
  10. Claranet Portugal (53)
  11. Feedzai (45)
  12. BIAL (25)

Depois procurou-se saber quais as empresas com atuação em Portugal e que nestes últimos três meses do ano tiveram um aumento de novos colaboradores. A Sonae MC, uma empresa do retalho (ou “Varejo”) incorporou 184 novos colaboradores. No caso da Capgemini Engineering, este aumento poderá ser explicado por causa da transição da Altran para a Capgemini Engineering.

A Farfetch volta a integrar o topo da lista, uma empresa que, nos últimos anos tem estado em constante volume de recrutamento. É interessante também verificar, comparativamente ao terceiro trimestre, a falta de empresas que pertencem ao setor de consultoria de gestão desta lista.

Falamos aqui da Ernst and Young, PwC ou Deloitte, empresas que normalmente têm períodos de maior crescimento, mas que não foi o caso.

Destas empresas também a Claranet Portugal deriva aqui de uma migração de profissionais da Biz Direct, empresa que fazia parte do grupo Sonae, e que agora aqui incorpora se aqui.

Empresa Anterior

  1. Sonae MC (534)
  2. Deloitte (378)
  3. Accenture (346)
  4. Vodafone (317)
  5. NOS SGPS (316)
  6. SONAE (299)
  7. EDP (289)
  8. Portugal Telecom (271)
  9. Novabase (224)
  10. Siemens (215)
  11. FARFETCH (186)
  12. Microsoft (161)
  13. Banco BPI (158)
  14. IBM (142)
  15. Talkdesk (122)

Depois desta análise também conseguimos ver qual era a empresa anterior destes colaboradores ou destes profissionais que ingressaram em novas empresas. E aqui vemos de novo a Sonae MC, também com uma posição cimeira. Pode ser que este resultado possa decorrer também de utilizadores que, como no exemplo anterior, possam já ter sido promovidos. Ou, então, alguns destes 184 possam ter vindo também de experiências anteriores dentro da Sonae MC na mesma empresa. No entanto, de 184 para 534 é possível que efetivamente haja uma componente de perda assinalável.

Curiosamente, nesta lista de anteriores empresas a Accenture e a Deloitte, duas grandes empresas de consultoria aparecem aqui com maior destaque.

Isto porque são tipicamente organizações às quais muitas das empresas recorrem em busca de profissionais que normalmente estão em estágios. Ou então a desenvolver nestas empresas alguns programas de trainees, que são também muito recorrentes.

De destacar também uma empresa da banca, que é o caso do BPI. Também destaca-se, mais uma vez, a Farfetch, que também faz parte das duas listas anteriores. Portanto há alguns indicadores que possam ser interessantes de analisar a partir destas informações.

Ou seja, algumas destas empresas apresentam um quadro de rotatividade grande. Aliás, é também uma indicação que aparece associada a cada uma das empresas: percebermos aquilo que são a duração da maioria dos utilizadores nas empresas.

E em muitas destas empresas vemos empresas com grandes diferenças entre algumas delas com, por exemplo, taxas de permanência das empresas grandes.

Nº de Funcionários da Empresa

  1. 11-50 (7k)
    1. + de 10.000 (7k)
  2. 51-200 (6k)
  3. 1.001-5.000 (5,5k)
  4. 201-500 (4k)
  5. 501-1.000 (2,5k)
  6. 5.001-10.000 (2k)
  7. 1-10 (3,5k)
  8. Autónomo (477)

Outro aspeto a analisar foi a dimensão das empresas e portanto, no topo desta análise, verificamos que as empresas com o maior número de colaboradores (com mais de 10 mil) estiveram bastante ativas em termos de recrutamento.

E também neste aspeto, empresas entre 11 a 50 colaboradores acabam por estar em posição cimeira também deste relatório de emprego do LinkedIn de novembro a janeiro. Portanto, nesta análise quis-se mostrar o tamanho das empresas que recrutaram

Anos de Experiência

  1. Mais de 10 anos (11k)
  2. De 3 a 5 anos (8k)
  3. De 6 a 10 anos (7,5k)
  4. De 1 a 2 anos (6k)
  5. Menos de um ano (4k)

Anos de experiência é também um fator interessante de analisar. Grande parte dos recrutados, cerca de 11 mil, têm já mais de 10 anos de carreira. Um detalhe interessante percebermos que muitos dos profissionais que foram recrutados já têm um volume de experiência considerável.

É de reparar que, curiosamente, recrutados com menos de um ano de experiência são apenas quatro mil utilizadores. Dados que também são muito curiosos de apreciar.

Idioma do Perfil

  1. Português (27k)
  2. Inglês (10k)
  3. Espanhol (264)
  4. Francês (236)
  5. Italiano (125)
  6. Alemão (105)
  7. Holandês (30)
  8. Polaco (17)
  9. Sueco (11)
  10. Turco (7)
  11. Checo (1)

Mais a nível de curiosidade, foram também recolhidos em que idiomas é que estes profissionais tinham os seus perfis.

Como seria expectável, a esmagadora maioria dos profissionais tem o seu perfil em português, cerca de 27 mil destes recrutados. Isto também é um fator que muitas das vezes motivará quem recruta a perceber que isto depende sempre das áreas onde cada um está colocado.

Alguns perfis são aqui de idiomas menos conhecidos no panorama nacional, como seria de esperar.

Anos na Empresa Atual

  1. Menos de um ano (24k)
  2. De 1 a 2 anos (5k)
  3. De 3 a 5 anos (2,5k)
  4. De 6 a 10 anos (1k)
  5. Mais de 10 anos (901)

Verifica-se que grande parte deles, 24 mil (portanto um número bastante significativo face do número global) acaba por ter menos de um ano. Isto significa que há menor contexto de promoção dentro das organizações e, por isso, a contratação externa de profissionais. Portanto isto é um dado que também é muito interessante de avaliar.

Nível de Experiência

  1. Iniciante (19k)
  2. Sênior (15k)
  3. Gerente (3k)
  4. Diretor (2,5k)
  5. Trainee (2k)
  6. Dirigente (CEO, COO, CFO, CMO) (1k)
    1. Proprietário (1k)
  7. Sócio (668)
  8. Vice-Presidente (630)
  9. Não remunerado (248)

Relativamente a “Níveis de Experiência”, os níveis “Iniciante” e “Sénior” são apontados também como referências relevantes. Portanto observa-se que os cargos de liderança têm uma menor expressividade em termos de contratação, comparativamente ao Iniciante.

Anos no Cargo Atual

  1. Menos de um ano (31k)
  2. De 1 a 2 anos (4,5k)
  3. De 3 a 5 anos (2,5k)
  4. De 6 a 10 anos (1,5k)
  5. Mais de 10 anos (1k)

Neste filtro da pesquisa, a esmagadora maioria, 31 mil dos 38 mil, tem menos de um ano de experiência no cargo atual. Por isso acabam por ter, nalguns dos casos, alguns que vêm com mais de 10 anos e há uma continuação.

Noutros casos há claramente um piscar de olhos a profissionais que vêm de outras áreas ou cargos. Muitas das vezes também associado ao facto de a nova contratação ser um cargo de um nível de senioridade superior ou até de um cargo de liderança mais alto.

Pode também haver a análise que, por exemplo, um responsável ou um técnico de marketing, ao ascender a um cargo de direção de marketing tenha menos de um ano de experiência nessa função.

Função

  1. Operações (5k)
  2. Engenharia (4,5k)
  3. Desenvolvimento de negócios (3,5k)
  4. Tecnologia da informação (3k)
  5. Vendas (3k)
    1. Educação (3k)
  6. Mídia e comunicação (2,5k)
  7. Marketing (2k)
    1. Arte e design (2k)
  8. Pesquisa (1,5k)
    1. Recursos humanos (1,5k)
  9. Financeiro (1k)
    1. Serviços sociais e comunitários (1k)
    2. Consultoria (1k)
    3. Gestão de projetos e programas (1k)

Por último neste relatório de emprego do LinkedIn de novembro de 2021 a janeiro 2022, relativamente às funções, o LinkedIn mostra que a área de operações, a área de engenharia e desenvolvimento de negócios, concentram aqui uma esmagadora maioria destes profissionais que anunciaram no LinkedIn uma mudança.

Em última análise deste filtro, não se nota algo de muito diferente face a contextos anteriores a trimestres anteriores.

Conclusão e descarregar do Relatório

Este relatório está disponível na íntegra para poder descarregar e guardar para futura referência.

Também se encontra disponível a transmissão em direto, em formato vídeo ou formato podcast, para também acompanhar a análise nestes formatos.

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